Relação escola e família para o desenvolvimento das crianças
Relação escola e família para o desenvolvimento das crianças
Primeiramente, a relação escola e família é um dos pilares mais importantes no trabalho pedagógico e, consequentemente, no desenvolvimento infantil. Além disso, como educador, você sabe que construir e fortalecer essa parceria faz toda a diferença nos resultados de aprendizagem. Nesse sentido, neste artigo, você verá o que a neurociência explica sobre vínculo, sono e aprendizagem, além de aprender estratégias práticas para construir uma parceria efetiva desde a creche até a escola.
Por outro lado, você encontrará passos de comunicação clara com exemplos práticos, bem como estratégias de engajamento das famílias. Igualmente, descobrirá atividades para implementar em sala de aula e, ao mesmo tempo, aprenderá como colaborar com as famílias em questões de comportamento e dificuldades de aprendizagem. Ademais, verá acordos curtos e funcionais, registros breves para documentação e, finalmente, formas de alinhar cultura escolar e valores familiares com respeito e empatia. Além de tudo isso, abordaremos a saúde emocional dos educadores e os primeiros passos práticos que você pode aplicar imediatamente no seu contexto educativo.
Principais Aprendizados
- Em primeiro lugar, mantenha comunicação frequente com as famílias para fortalecer a parceria educativa
- Posteriormente, promova atividades que envolvam as famílias no processo educativo
- Da mesma forma, oriente as famílias sobre rotinas que favorecem o desenvolvimento infantil
- Além disso, colabore com as famílias para resolver questões de comportamento e aprendizagem
- Por fim, ofereça suporte emocional para que as crianças desenvolvam confiança e segurança

Por que a relação escola e família importa para o desenvolvimento da criança
Primordialmente, a relação escola e família é uma das forças mais potentes no desenvolvimento infantil. Dessa forma, quando esses dois ambientes trabalham alinhados, a criança encontra continuidade, segurança e estímulos coerentes que, consequentemente, favorecem o aprendizado, a regulação emocional e o bem-estar. Portanto, em creche e escola, essa parceria impacta diretamente o comportamento em sala, a aquisição de linguagem, a prontidão escolar e, sobretudo, a capacidade de lidar com frustrações.
“Crianças aprendem melhor quando as mensagens da casa e da escola falam a mesma língua.”
Por que a continuidade importa
- Em primeiro lugar, Segurança afetiva: nesse contexto, a criança regula melhor as emoções quando adultos significativos concordam e se apoiam.
- Logo em seguida, Coerência nas rotinas: dessa maneira, rotinas similares entre casa e escola (sono, alimentação, horários) reduzem ansiedade e, consequentemente, melhoram concentração.
- Finalmente, Reforço do aprendizado: nesse aspecto, atividades feitas simultaneamente em casa e na escola, portanto, aumentam retenção e generalização.
Impactos práticos no cotidiano escolar
- Primeiramente, ocorrem menos episódios de comportamento desregulado quando há comunicação prévia entre família e equipe.
- Em segundo lugar, observa-se maior participação das famílias em projetos e reuniões.
- Por fim, acontece melhoria nos resultados de aprendizagem e, consequentemente, nas avaliações socioemocionais.
Exemplo concreto
Por exemplo, uma criança que tem dificuldade para ficar na roda pode melhorar significativamente quando escola e família combinam a mesma estratégia de transição: inicialmente, dão aviso de 5 minutos, em seguida, usam recurso visual e, finalmente, aplicam reforço positivo por tentativa. Dessa forma, isso cria previsibilidade e, consequentemente, reduz estresse.
O que a neurociência explica sobre vínculo, sono e aprendizagem na infância
Acima de tudo, a neurociência mostra que vínculo seguro, sono adequado e estímulos consistentes são pilares fundamentais para o desenvolvimento cerebral nas primeiras fases da vida. Ademais, memória, atenção e autorregulação dependem, portanto, de redes neurais moldadas por experiências repetidas e, principalmente, pela qualidade das relações. Veja estudos sobre Interação ‘serve and return’ na aprendizagem.
Vínculo e desenvolvimento cerebral
- Em primeiro lugar, relações estáveis liberam ocitocina e, consequentemente, reduzem cortisol em situações de estresse, favorecendo dessa forma exploração e aprendizado.
- Além disso, interações afetuosas promovem conexões sinápticas saudáveis. Por exemplo, a ficha técnica da OMS descreve os Efeitos do vínculo no desenvolvimento cerebral.
Sono e consolidação da aprendizagem
- Primeiramente, durante o sono ocorrem processos de consolidação da memória e, ao mesmo tempo, reorganização neuronal. Portanto, sono interrompido reduz atenção e retenção.
- Em segundo lugar, a qualidade do sono depende de rotinas, ambiente tranquilo e, principalmente, sinalizações consistentes entre casa e escola.
Estresse tóxico e aprendizagem
- Primeiramente, estresse crônico eleva cortisol, prejudicando consequentemente hipocampo (memória) e córtex pré-frontal (autorregulação).
- Por outro lado, intervenções simples — como previsibilidade, vínculo e pausas sensoriais — têm, portanto, grande impacto.
“Pequenas práticas repetidas diariamente (rotina do sono, rotina de chegada, conversa breve e acolhedora) mudam a arquitetura do cérebro a favor do aprendizado.”
Aplicação prática para educadores
- Primeiramente, observe sinais de sono insuficiente: por exemplo, sonolência fora do esperado, irritabilidade e, principalmente, dificuldade de concentração.
- Converse com a família sobre rotinas e ofereça dicas simples (hora regular de apagar luzes, reduzir telas antes de dormir).
- Use estratégias de transição na escola (música suave, cantos previsíveis).

Como construir parceria escola‑família desde a entrada na creche até a escola
De antemão, a parceria começa no primeiro contato. Portanto, desde a matrícula, é possível criar confiança por meio de acolhimento, escuta ativa e transparência. Dessa forma, a transição da casa para a creche é sensível e, consequentemente, pode ser planejada para favorecer vínculo e segurança.
Passos iniciais essenciais
- Recepção calorosa na chegada: apresentar a equipe, espaço e rotina.
- Entrevista inicial para conhecer a história da criança (sono, alimentação, medos, estratégias que funcionam).
- Plano de adaptação progressivo: dias curtos com aumento gradativo; presença da família inicialmente, se possível.
Documentos e acordos simples
- Fichas com informações essenciais (alergias, medicamentos, contatos).
- Acordos breves sobre rotina, política de comunicação e expectativas — um documento de 1 página é suficiente.
Exemplo de rotina de adaptação em creche
- Primeiramente, Dia 1-2: inicialmente, 1-2 horas com família presente e, ao mesmo tempo, participação da educadora.
- Em seguida, Dia 3-5: nesse momento, família sai por curto período; posteriormente, educadora usa despedida combinada.
- Posteriormente, Semana 2: nesse período, ocorre aumento do tempo; em consequência, família recebe registro diário (foto curta e frase).
- Finalmente, ao final: nessa etapa, acontece reunião de devolutiva e, se necessário, ajuste do plano.
“Começar com expectativas realistas e pequenas vitórias fortalece a relação e diminui desistências e conflitos.”
Comunicação escola‑família clara: passos práticos e exemplos de mensagens
Desde já, comunicação clara é base da parceria. Portanto, use mensagens curtas, positivas e direcionadas; ainda combine canais (papel, app, WhatsApp, mural) e horários para não sobrecarregar famílias e profissionais. Além disso, há recursos com Estratégias práticas para envolver as famílias.
Princípios de comunicação eficaz
- Brevidade: mensagens curtas aumentam a leitura.
- Positividade: inicie com algo positivo antes de compartilhar um desafio.
- Ação clara: diga o que precisa ser feito e quem fará.
- Consistência: mantenha o mesmo canal para tipos de informação (ex.: emergências por telefone).
Exemplos de mensagens prontas (modelos)
- Acolhimento:
“Olá, família da Ana! Hoje foi um dia de bons avanços: ela participou da roda e desenhou por 10 minutos. Amanhã, traga uma camiseta extra para atividades com tinta. Abraços, equipe da Turma do Sol.” - Aviso sobre sono/dia difícil:
“Oi, família. Hoje o Pedro ficou mais sonolento após o recreio e dormiu um pouco depois do almoço. Acreditamos que pode ter sido falta de sono à noite. Podemos conversar sobre a rotina? — Profª Luiza.” - Convite para reunião curta:
“Bom dia! Gostaríamos de conversar 15 minutos sobre o desenvolvimento da Sofia. Você pode na quinta às 9h ou prefere contato por telefone? Obrigada!”
Scripts para conversas difíceis que facilitam a relação escola e família
- Primeiramente, comece com reconhecimento: dessa forma, “Obrigado por confiar em nós.”
- Descreva o comportamento observado sem rótulos: “Notamos que João tem evitado a roda e chora ao separar dos colegas.”
- Sugira uma hipótese e convide a família a colaborar: “Acreditamos que pode estar relacionado a sono/rotina. Podemos ajustar e monitorar por duas semanas?”
- Combine passos concretos e agenda de retorno: “Vamos testar essa rotina e nos falamos em 10 dias.”
“Mensagens que unem dados objetivos com empatia geram mais adesão e menos resistência.”
Estratégias de engajamento dos pais: reuniões, oficinas e atividades simples em casa fortalecem a relação escola e família
Sobretudo, engajar pais é ampliar o cuidado à criança. Além de estratégias práticas que respeitem tempo e diversidade cultural aumentam participação e vínculo com a escola. A UNICEF oferece orientações sobre Como famílias podem apoiar a aprendizagem.
Reuniões bem‑planejadas
- Reuniões curtas (30–45 min) com pauta clara e horário respeitado.
- Ofereça horários alternativos e formatos híbridos.
- Use reuniões para co‑criar estratégias, não apenas informar.
Oficinas práticas e acolhedoras
- Oficinas curtas (45–60 min) sobre sono, alimentação, mediação de conflitos, leitura em casa.
- Atividades hands‑on: contar história com entonação, brincadeiras para atenção, respiração.
- Entregue materiais simples para levar (fichas, rotinas impressas).
Atividades simples para casa (5–15 minutos)
- Leitura diária de 10 minutos antes do sono (não precisa ser livro: olhar figuras, contar o dia).
- Jogo de memória com 10 cartões caseiros.
- “Momentos de calma”: 3 respirações profundas antes de dormir.
Exemplo de oficina prática: “Boas noites, bons dias” (45 min)
- 5 min: recepção e objetivo.
- 10 min: mini‑palestra sobre sono.
- 15 min: demonstração de rotina noturna com prática.
- 10 min: dúvidas e combinação de metas.
- 5 min: entrega de folheto e acompanhamento por 2 semanas via mensagem.
“Oficinas que ensinam habilidades práticas geram mudanças reais na rotina familiar.”
Envolvimento dos pais na educação: atividades concretas para usar em sala de aula
De início, quando pais participam das atividades escolares, fortalecem aprendizagem e vínculo com a comunidade educativa. Ainda assim, é preciso organizar com sensibilidade para incluir famílias com barreiras.
Atividades presenciais com baixa demanda logística
- Primeiramente, “Mamãe/Papai por 30 minutos”: nessa atividade, é possível compartilhar uma habilidade (como ler ou cantar) sem, no entanto, exigir preparo intenso.
- Em segundo lugar, Feiras de trocas: dessa forma, famílias trazem livros e jogos para trocar.
- Por fim, Oficinas de culinária simples com crianças: nesse tipo de atividade, é possível promover integração.
Atividades remotas que fortalecem a relação escola e família
- Primeiramente, Gravação curta (1–2 min) com família: nesse formato, é possível lendo uma história.
- Em segundo lugar, Cartões de família: dessa maneira, incluem fotos com legendas sobre rotina.
- Por fim, “Receita do final de semana”: nessa proposta, é possível compartilhar receitas para projetos de identidade.
Roteiro para receber um familiar em sala (30 min)
- 5 min: acolhida e explicação do objetivo.
- 15 min: atividade com as crianças conduzida pelo familiar.
- 5 min: feedback das crianças.
- 5 min: agradecimento e orientações.
“A participação não precisa ser perfeita; a presença regular e acolhedora faz a diferença.”
Participação dos pais na escola sem culpa: definir papéis e limites juntos
Para começar, muitos pais se sentem culpados por não poder contribuir como gostariam. Nesse sentido, a escola pode reduzir essa sensação ao definir papéis claros e flexíveis, respeitando realidades familiares e assim valorizando a relação escola e família.
Como evitar a culpa e promover colaboração saudável
- Primeiramente, Reconheça diversidade: nesse contexto, considere horários de trabalho e, ademais, condições socioeconômicas.
- Em segundo lugar, Ofereça várias formas de participação (presencial, remoto, apoio pontual): dessa forma, seja flexível.
- Por fim, Valorize pequenas contribuições tanto quanto presença constante: finalmente, reconheça todo esforço.
Definir papéis e limites em conjunto
- Primeiramente, Faça reunião ou formulário para mapear disponibilidade e, ao mesmo tempo, habilidades das famílias.
- Em segundo lugar, Crie um “mapa de participação” com tarefas curtas (30 min/semana ou, alternativamente, 1 vez por mês).
- Por fim, Garanta feedback e reconhecimento (mural, bilhete): dessa forma, valorize a participação.
Exemplo de lista de tarefas curtas
- Primeiramente, Gravar leitura em vídeo (1–2 min): dessa forma, contribua remotamente.
- Organizar cantinho de brincadeira (45 min).
- Doar material reciclável.
- Participar de reunião de 20 min para planejar festa.
“Limites claros tornam a colaboração viável e sustentável.”
Apoio familiar ao desenvolvimento infantil: orientações fáceis para o dia a dia
Acima de tudo, famílias precisam de orientações práticas, simples e adaptáveis à rotina. A escola deve oferecer dicas acionáveis.
Rotinas diárias que promovem desenvolvimento
- Rotina do sono: horário constante; ambiente escuro e sem telas 30–60 min antes.
- Rotina das refeições: horários regulares e conversa sem telas.
- Rotina de brincadeira: 15–30 min de brincadeira livre com um adulto por dia.
Brincadeiras que favorecem linguagem e cognição
- Contar histórias com imagens: peça para a criança descrever e inventar finais.
- Brincadeiras de imitação: imitar sons e gestos para fortalecer memória.
- Jogos de classificação: separar peças por cor/formato para trabalhar lógica.
Dicas de disciplina positiva
- Use linguagem descritiva: “Vejo que você está chateado.”
- Ofereça escolhas limitadas, por exemplo “qual camiseta quer colocar a branca ou a azul?”
- Elogie tentativas, não só resultados. “Vi seu esforço para conseguir tirar 10 na prova, parabéns!! Você é um (a) menino (a) muito dedicado e forte.”
“Orientações simples repetidas com empatia transformam o cotidiano da família.”
Transição entre casa e escola: rotinas e sinais que reduzem a ansiedade das crianças
Ainda assim, transições geram insegurança; sinais e rotinas previsíveis ajudam as crianças a antecipar e ajustar comportamentos. Além disso, previsibilidade reduz cortisol e melhora disposição para aprender.
Elementos de uma transição bem‑sucedida
- Primeiramente, Aviso prévio: nesse ponto, utilize cronômetro visual, música ou, alternativamente, aviso verbal 5 minutos antes.
- Em segundo lugar, Ritual de despedida: dessa forma, abraço curto e, ao mesmo tempo, palavra de segurança combinada.
- Por fim, Objeto de transição: nesse caso, brinquedo ou foto que, consequentemente, dê segurança.
Estratégias para chegada e saída
- Chegada: recebimento individualizado com contato olho‑a‑olho; anotar algo positivo para a família.
- Saída: informe breve sobre o dia (algo que a criança fez/dormiu).
Roteiro de 5 passos para a transição matinal
- Receba a família com sorriso e nome.
- Pergunte brevemente sobre a noite (sono) com tom acolhedor.
- Oriente a criança para guardar pertences com rotina visual.
- Realize o ritual de despedida acordado.
- Registre uma observação rápida para a família.
“Boas transições são pequenas rotinas combinadas entre escola e família.”
Colaboração entre professores e pais para lidar com comportamento e dificuldades de aprendizagem
Nesse meio tempo, resolver desafios exige trabalho conjunto baseado em dados observáveis, metas pequenas e plano compartilhado.
Como iniciar a conversa sobre dificuldades
- Comece com observações objetivas: “Nas últimas duas semanas, Lucas interrompe a atividade em média 6 vezes por dia.”
- Evite rótulos; descreva comportamentos.
- Convide a família a compartilhar o que já foi tentado em casa.
Criar um plano conjunto (modelo simples)
- Meta clara e pequena: “Reduzir interrupções para 3 por dia em 2 semanas.”
- Estratégias em sala: rotinas, escolhas limitadas, reforços concretos.
- Estratégias em casa: rotina consistente, micro‑tarefas.
- Registro: diário breve (3 linhas/dia) ou app.
- Revisão: reunião de retorno em 2 semanas.
Ferramentas práticas
- Ficha de observação semanal (sono, alimentação, número de interrupções).
- Gráfico simples para visualizar progresso (pode ser desenhado à mão).
- Card com estratégias rápidas para momentos de crise.
“Quando escola e família medem juntos, a mudança se torna possível e mensurável.”
Responsabilidade compartilhada pela educação: como criar acordos curtos e utilizáveis
A primeira vista, acordos curtos promovem clareza e comprometimento. Além disso, devem ser práticos, em linguagem acessível e revistos periodicamente, para fortalecer a relação escola e família.
Elementos de um acordo eficaz
- Primeiramente, Objetivo claro (ex.: melhorar sono, reduzir birras): dessa forma, tenha clareza.
- Em segundo lugar, Responsabilidades definidas: nesse ponto, escola / família.
- Posteriormente, Prazo e indicadores simples: nesse aspecto, defina prazos claros.
- Por fim, Canal de comunicação acordado: finalmente, mantenha o canal claro.
Modelo de acordo curto (1 página)
- Primeiramente, Título: dessa forma, meta principal.
- Em segundo lugar, Dois blocos: nesse aspecto, Responsabilidades (Escola / Família).
- Posteriormente, Dois indicadores simples e, finalmente, data de revisão.
- Por fim, Assinaturas ou, alternativamente, confirmação via mensagem.
Exemplo realista
Meta: aumentar participação do Miguel nas rodas.
- Primeiramente, Escola: dessa maneira, sinal visual antes da roda; além disso, cadeira de referência; consequentemente, reforço imediato por tentativa.
- Em segundo lugar, Família: nesse contexto, praticar 5 minutos de roda em casa 3x/semana; ademais, informar sobre noites de sono.
- Posteriormente, Indicador: dessa forma, aumento de 3 para 10 minutos em 2 semanas.
- Revisão: dia 14 com a família.
“Acordos curtos tornam a responsabilidade tangível e evitam mal‑entendidos.”
Cultura escolar e ambiente familiar: alinhar expectativas com respeito e empatia
Antecipadamente, alinhar cultura escolar e valores familiares exige escuta e respeito às diferenças. Apesar disso, em vez de impor, a escola deve buscar entendimento e construir valores comuns.
Como mapear expectativas e valores
- Sondagens rápidas (questionários curtos) sobre valores prioritários.
- Encontros culturais informais (feiras, festas).
- Código de convivência co‑construído com famílias e equipe.
Ferramentas para alinhamento
- Painel de princípios da escola visível em linguagem simples.
- Cartilhas curtas traduzidas, quando necessário.
- Espaço de diálogo mensal com pauta livre.
Exemplo de convite para co‑construção
“Convidamos famílias para um café e conversa de 45 minutos para falarmos sobre como queremos que nossas crianças aprendam a conviver. Traga uma palavra que represente o que valoriza em casa.”
“Alinhar expectativas é um processo contínuo de escuta e ajustes.”
Como documentar progresso e trocar informações: registros breves e reuniões produtivas
A princípio, documentação objetiva facilita acompanhamento e evita mal‑entendidos. Além disso, registros simples, visuais e periódicos ajudam famílias e equipe a acompanhar o desenvolvimento.
Tipos de registros úteis
- Diário breve: 2–3 linhas por dia sobre sono, alimentação, humor.
- Fichas de observação: checklists semanais.
- Portfólios: amostras do trabalho (desenhos, fotos, gravações).
Como conduzir reuniões produtivas
- Agenda prévia: objetivos e tempo.
- Comece com um ponto positivo.
- Apresente dados objetivos e exemplos.
- Defina ações concretas com prazos e responsável.
- Termine com síntese escrita e próximos passos.
Modelo de registro de 5 pontos (troca diária)
- Alimentou bem? (Sim/Não)
- Dormiu? (Sim/Não tempo)
- Humor na chegada (1–5)
- Habilidade trabalhada (palavra-chave)
- Observação breve (1–2 frases)
“Registros curtos e constantes mantêm a relação transparente e focada no progresso.”
Cuidando da saúde emocional dos educadores para fortalecer a relação com as famílias
Desde já, educadores com boa saúde emocional constroem relações mais empáticas. Assim como, a escola deve promover suporte, reduzir sobrecarga e criar espaços de reflexão.
Sinais de desgaste profissional
- Irritabilidade frequente, exaustão emocional, evasão nas conversas com famílias.
- Dificuldade em manter limites e rotinas.
Estratégias de prevenção e cuidados coletivos
- Supervisão pedagógica com escuta reflexiva.
- Roda de conversa mensal para compartilhar casos sem julgamento.
- Treinamentos curtos sobre comunicação não violenta e manejo de estresse.
- Pausas programadas e políticas que respeitem horários.
Práticas individuais simples (5–15 minutos)
- Técnica de respiração 4‑4‑6 antes de reuniões difíceis.
- Escrita reflexiva de 5 minutos ao final do dia: o que deu certo / o que posso ajustar.
- Rotina de desligamento ao chegar em casa (trocar de roupa, caminhada curta).
“Cuidar dos educadores é investir na qualidade da relação com as famílias e no desenvolvimento das crianças.”
Primeiros passos imediatos para fortalecer a relação escola e família
Principalmente, para transformar teoria em prática, escolha passos imediatos, simples e mensuráveis. Em outras palavras, pequenas mudanças constantes produzem impactos duradouros.
Primeiros passos recomendados (implemente já)
- Agende uma reunião de 15 minutos para revisar chegada/saída com 3 famílias voluntárias.
- Crie um modelo de mensagem padrão (2–3 frases) para comunicar um ponto positivo por dia.
- Estruture uma rotina de adaptação escrita de 1 página para novas matrículas.
- Planeje uma oficina de 45 minutos sobre sono ou leitura nas próximas 4 semanas.
- Implemente um registro diário de 5 pontos para troca com as famílias.
Métricas simples para acompanhar progresso
- Primeiramente, Número de famílias que participam de reuniões / mensagens lidas: dessa forma, acompanhe o engajamento.
- Em segundo lugar, Frequência média de boas notícias enviadas por semana: nesse aspecto, mantenha a positividade.
- Posteriormente, Tempo médio de permanência das crianças nas atividades (indicador de regulação): dessa maneira, avalie o engajamento.
- Por fim, Satisfação das famílias medida com enquete curta (3 perguntas): portanto, monitore a percepção familiar.
“Uma relação escola‑família forte é construída de passos simples, repetidos com empatia e fundamentados na compreensão do desenvolvimento infantil.”
Relação escola e família: checklist rápido
- Agendar 15 minutos esta semana com uma família voluntária.
- Enviar 1 mensagem positiva por dia (modelo pronto).
- Registrar 5 pontos diários sobre cada criança.
- Oferecer uma oficina curta sobre sono ou leitura no mês.
- Criar um acordo de 1 página para um caso específico (sono, transição, participação).
Conclusão
Em suma, como educador, você já sabe que a relação escola e família não é um luxo: é fundamento essencial do trabalho pedagógico. Portanto, quando você investe em parceria, rotina e comunicação clara, o aprendizado e o bem-estar das crianças florescem. Assim, comece com passos pequenos: agende 15 minutos com uma família, envie uma mensagem positiva por dia, combine um acordo curto e ajuste a rotina de comunicação. Consequentemente, com registros breves, pequenos passos repetidos viram hábito e transformam a experiência educativa. Por fim, lembre-se que construir essa relação fortalecida requer empatia, consistência e dedicação diária.
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Perguntas frequentes
- Como a relação escola e família ajuda a desenvolver a criança?
Estabelecer rotina e apoio consistente fortalece o desenvolvimento. Dessa forma, a criança se sente segura e apresenta melhor desempenho escolar. - Mantenha comunicação constante com as famílias. Participe de reuniões, reconheça os esforços das crianças e combine metas colaborativas com os responsáveis.
- Com que frequência você deve falar com os professores?
Fale regularmente. Mensal é bom; antes se surgir algo importante. Use comunicação curta e clara. - E se você discordar da escola, como agir?
Respire fundo e peça uma reunião. Fale com respeito e foque no bem‑estar da criança. A relação é uma dualidade, onde o melhor para a criança, de acordo com a ciência deve ser prioridade. - Como envolver seu filho nessa relação entre escola e família?
Pergunte sobre o dia dele. Ajude nas tarefas e celebre pequenas vitórias.
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